Produtos corretos são fundamentais!

6 de jun de 2018
Em geral, as gestantes são sedentas por informações e produtos, mas ao atendê-las no dia-a-dia e instruí-las em relação aos produtos específicos, suas características e indicações, é comum ouvirmos queixas em relação aos atendimentos que recebem nas lojas não específicas.more Demonstram estarem cansadas do atendimento que busca apenas agradá-las para vender, ao invés de informá-las institucionalmente da importância do uso dos produtos que vão reduzir os desgastes naturais da gestação e favorecê-las: na gestação, na recuperação pós-parto e no exercício da amamentação. Os relatos levam a crer que o sistema mercantil tradicional carece de capacitação para atuar com foco na promoção da saúde, oferecendo “algo mais” para atender os anseios da mulher grávida. Será que não estamos tratando nossas queridas gestantes nivelando por baixo, como se não pudessem conhecer e compreender a importância do uso dos produtos específicos? Ao invés de dizermos, por exemplo; “não use tal produto”, devemos dizer: “não use produto inadequado” e assim permitir que a “mulher grávida” pesquise e possa eleger produtos que a satisfaçam esteticamente, atendam necessidades específicas de saúde na gestação e agreguem valor aos procedimentos do seu médico. A proibição pura e simples e a limitação da oferta de alternativas mostra fragilidade, colocando “em cheque” o nível de informação daquele que assim procede. Precisamos, “todos que atendem pacientes/clientes gestantes” estarmos atentos; pois o período da gestação é muito oportuno para aplicar o princípio da precaução, que deve nortear a saúde. Ao longo dos anos constatamos que para a mulher, cada item que faltou conhecer, deixou uma sensação de perda. O pensamento de que a gestação poderia ter sido melhor… A amamentação poderia ter sido mais prazerosa… A volta ao trabalho poderia ter sido mais fácil… A volta a forma poderia ter melhor resultado… Resultam em auto-cobrança. É natural do ser humano evolutivo, mesmo tendo senso de dever cumprido, questionar resultados, para depois, num segundo momento questionar a qualidade do atendimento que recebeu. Ao concluir que faltou “alguma coisa” se culpa e “não raramente” – na saúde – atribui culpa ao médico, por acreditar que de algum modo ele não se importou. É comum ouvirmos: puxa! Meu obstetra não me falou da meia medicinal, das conchas, das cintas… Não me instruiu sobre amamentação… Não me pediu tal exame… Vale ressaltar que mesmo médicos que habitualmente recomendam produtos, não têm que saber de tocar violão a pilotar avião. Há casos onde seu médico, para atendê-la com excelência, irá encaminhá-la “aos cuidados” de outro profissional para atendimento complementar. Portanto, resguarde as recomendações do seu médico e ajude-o a ajudá-la, buscando informações. Faça um curso para gestante, mas lembre-se, o curso é genérico e em relação a produtos, suas necessidades são específicas. Por exemplo: Sobre cintas pós-parto: a maternidade solicitará na lista e o curso enfatizará importância do uso, mas devido às variadas formações anatômicas do biotipo da mulher brasileira, a peça que contempla a estatura de 1,70m não é adequada à estatura de 1,60m ou 1,50m. Existe o produto específico para vossa formação anatômica, portanto, fique atenta! Não tenha a afirmação genérica como verdade absoluta. Sobre conchas: o curso enfatizará a importância de usá-las, mas também existem conchas específicas para quadros e circunstâncias. Cuidado com a simplificação ocasionada pelos diferentes níveis de informação. Um especialista no produto poderá especificar a vossa, agregando valor à recomendação da enfermeira especialista em amamentação ou do seu médico. Sobre amamentação: será enfatizada a importância de amamentar seu filho, porém, mais uma vez, cuidado com as simplificações. Há duas formas de amamentar seu bebê e as duas são corretas e possíveis, explico: uma chamamos de artesanal pura e é o seguinte: seu bebê nasce e vocês se viram com o peito. A outra chamamos de amamentação com tecnologias e é o seguinte: você alia produtos que vão favorecê-la no exercício da amamentação, inclusive após a volta ao trabalho. Acredite! Ambas são corretas, mas a primeira está para a segunda como o viajar a pé está para o viajar de carro. Visito médicos no dia-a-dia para capacitá-los em relação a produtos complementares aos tratamentos e me sinto feliz e confortável em afirmar que temos excelentes profissionais na nossa cidade de Curitiba. Obstetras, pediatras, angiologistas, cirurgiões especialistas em mamoplastias, conselheiras de amamentação e demais profissionais que vêem a árvore muito bem, mas também vêem a floresta. Além do atendimento padrão, especificam produtos e encaminham pacientes para cursos, pessoas e empresas especializadas no atendimento à gestante e à mãe recente, e ainda assim: a gestante sempre quer algo mais. É bom que seja assim. Afinal, a cobrança é saudável e vai permitir que todos nos aprimoremos. Não podemos, no entanto, esquecer que do ponto de vista da informação, nenhum profissional tem que saber tudo. Precisamos sim, sermos muito bons naquilo que fazemos para que possamos usufruir de quem é muito bom nas áreas que precisamos e não conhecemos; e que tenhamos suficiente cultura geral para distinguirmos quem realmente é capaz de atender nossas necessidades e expectativas. A confirmação da gestação tem como característica nos remeter preocupações e reflexões. É hora do “casal grávido” adquirir novas habilidades e competências. Buscar informações… Preparar-se para um mundo novo onde, pela experiência de serem pais, se tornarão humanamente melhores. Prestigie lojas específicas para gestantes. Resguarde as observações do seu médico. Acesse: shoppingdagestante.com.br Por Afonso Brandão